Dicas de pilotagem para Trilhas
POSIÇÃO DO PILOTO (SENTADO):
1º – o piloto deve ficar com os ombros e a coluna sempre relaxados para evitar a fadiga;
2º – os cotovelos do piloto devem ficar levemente levantados para melhor absorver os impactos do solo;
3º – para melhorar o controle da moto, os joelhos devem estar “prendendo” o tanque e as botas devem pressionar o quadro;
4º – evite soltar as mãos, recomenda-se que deixe um ou dois dedos somente sobre os comandos.
5º – o piloto deve-se sentar no centro da moto e, sobretudo sentir-se confortável na mesma. É preciso ter atenção que é bom para um piloto, pode não o ser para outro!
2º – os cotovelos do piloto devem ficar levemente levantados para melhor absorver os impactos do solo;
3º – para melhorar o controle da moto, os joelhos devem estar “prendendo” o tanque e as botas devem pressionar o quadro;
4º – evite soltar as mãos, recomenda-se que deixe um ou dois dedos somente sobre os comandos.
5º – o piloto deve-se sentar no centro da moto e, sobretudo sentir-se confortável na mesma. É preciso ter atenção que é bom para um piloto, pode não o ser para outro!
Esta posição é a mais indicada para a prática do off – road, por ser aquela que permite maior controle sobre os movimentos da moto em terrenos acidentados, além dos braços e pernas funcionarem como amortecedores diminuindo os impactos.
1º – os joelhos devem ficar levemente flexionados;
2º – as pernas deverão pressionar o quadro da moto, se possível, pressione os joelhos no tanque, para melhorar o controle da moto;
3º – o salto da bota deverá estar encaixado na pedaleira;
4º – o pé esquerdo deverá ficar ao lado do pedal de mudança de velocidades, enquanto o direito, em cima do pedal de travão para uma travagem mais eficiente;
5º – o movimento do piloto para frente e para trás, muda o centro de gravidade da moto, sendo assim, quando precisar de mais peso atrás (decida) o piloto deverá deslocar-se para trás. Recomenda-se também que se desloque o peso para trás quando se aumenta a velocidade para diminuir o peso na roda da frente, aumentando a tração e diminuindo impactos. Quando estiver em uma situação em que a direção é necessária (curva), ou em uma subida, o piloto deverá deslocar seu corpo para frente.
Nas curvas, a tendência do piloto, por influência do asfalto, é sempre inclinar o corpo junto com a moto para o lado da curva, porém na terra a aderência é completamente diferente.
1º – devem-se evitar travagens bruscas com o freio dianteiro dentro da curva para não perder a aderência, o ideal é usar mais o traseiro;
2º – o piloto deve deslocar seu corpo para frente da moto, o mais encostado ao tanque possível, para transferir seu peso dando mais aderência à roda dianteira;
3º – para o lado da curva, o piloto deve inclinar a moto, mantendo o seu corpo na vertical, de maneira que seu peso continue sobre a moto;
4º – como segurança, o pé do piloto (o do lado da curva) deve ser colocado para frente com o bico apontando para cima, dessa forma, além de transferir ainda mais peso para frente, se precisar, serve como ponto de apoio;
5º – na saída da curva, já pode acelerar, dando até aquela “escapadinha”, que é muito importante para pegar mais controle na moto.
sempre que possível, procure ficar em pé nas pedaleiras, isso lhe dará mais segurança.
1º – na descida, o peso da moto está concentrado na frente, por isso o piloto deve se deslocar para a traseira da moto, a fim de equilibrar essa situação;
2º – quando a descida está no meio do trilho e não dá para ficar em pé, o ideal é jogar o corpo para trás, quase deitando no banco e acionar os travões de forma que o da frente, sem travar, seja o mais exigido;
3º – agora, se a descida é daquelas onde o ideal é o rapel, o piloto deve mesmo optar pelo “passeio a pé”, descendo da moto, segurando-a como puder, até chegar lá em baixo com segurança.
Dica preciosa: se realmente não tiver apoio para o piloto descer empurrando (ou segurando) a moto, a melhor saída é tombar a moto, de forma que consiga escorregar à frente dela para baixo primeiro, e depois a traseira, com segurança e sem quebrar nada.
SUBIDAS:
nas subidas, ao contrário da descida, o piloto deve concentrar seu peso na parte dianteira, pois a tendência da moto é vir para trás.
1º – quando a subida for muito longa, porém, com inclinação não tão forte, o ideal é imprimir uma velocidade maior para subir no embalo. Em pé nas pedaleiras o piloto vai encontrar mais segurança e dirigibilidade;
2º – se a moto vai perdendo a força durante a subida, o piloto deve ficar atento e fazer as reduções de caixa bem precisas para não desviar a força da moto;
3º – no caso de subidas onde é necessária maior tração, por exemplo, pequenas subidas no meio do trilho com piso mais escorregadio, o ideal e dosar o peso do corpo um pouco mais para trás para aumentar a aderência na roda traseira;
4º – quando a subida for daquelas tipo “parede”, deve-se colocar uma mudança bem reduzida para iniciar o serviço, se necessário, coloque os pés no chão para ajudar na força da moto, e aliviar o seu peso. Durante esse tipo de subida recomenda-se não usar a embreagem para que a tração na roda traseira seja contínua;
5º – se não houver forma ou força para subir, o bom mesmo é o velho “passeio a pé”, desça e empurre a moto ajudando na tração. Não tenha vergonha de descer da moto em hipótese alguma, pois esta poderá ser a diferença entre ficar parado e terminar uma prova;
6º – se a moto perder a força no meio da subida, ou por algum outro motivo for se descontrolar e sair da trajetória acione o travão e deita-a, a fim de evitar o pior. O ideal neste caso é voltar lá para baixo e começar a subida novamente;
7º – a falta de confiança do piloto em suas habilidades é um dos motivos que atrapalham a subida de uma moto, aliás, que atrapalha todas as técnicas.
A técnica para ultrapassar barreiras como troncos e grandes raízes é bem simples, porém depende muito de experiência e equilíbrio.
1º – o piloto deve ficar em pé nas pedaleiras, de preferência em 1ª velocidade, perpendicular ao tronco;
2º – quando a moto encostar a roda da frente no obstáculo, o piloto deve empiná-la, deslocando seu corpo para trás, diminuindo o impacto na roda;
3º – a roda traseira deverá bater no tronco de forma que a moto vai se firmar e cair para frente;
4º – depois disso, com a aceleração, a moto tracionará e passará o tronco. O piloto não deve tirar seu peso da traseira da moto para não desequilibrar.
Antes de começar a travessia, deve-se levar em conta que a moto não foi feita para andar na água, então é bom tomar muito cuidado com vedações e tubulações que poderão “engolir” essa água. Outra coisa é que, deve-se primeiro, saber a profundidade desse rio. Uma maneira é analisar se dá para ver o fundo, quanto mais claro mais raso, porém, a melhor técnica mesmo é descer da moto e conferir.
1º – o piloto deve colocar a moto em uma velocidade reduzida para a travessia;
2º – o ideal é posicionar-se em pé nas pedaleiras, com o peso do corpo mais na traseira da moto, evitando possíveis impactos na roda da frente;
3º – deve-se manter uma aceleração média e contínua, sem usar a embreagem para evitar a perda de tração e melhorar o equilíbrio.
A situação nestes quatro casos é basicamente a mesmo, a tendência da moto é perder o controle porque a roda da frente quer sempre ir para o lado errado, principalmente se estiver devagar.
1º – mantenha-se em pé nas pedaleiras, pressionando o quadro da moto com as pernas;
2º – a moto deve ficar em uma velocidade em que a rotação se mantenha média e constante para não perder a tração;
3º – o piloto deve deslocar seu peso para parte traseira da moto, aumentando a tração e facilitando a dirigibilidade, evitando assim que a moto fique solta;
Nenhum comentário:
Postar um comentário